A vídeo modelagem é uma ferramenta usada no acompanhamento de indivíduos dentro do espectro autista ou com outros transtornos do neurodesenvolvimento. Ela consiste na apresentação de vídeos de situações sociais, expressões faciais e tarefas do dia a dia com o objetivo de incentivar a repetição do que foi trabalhado de demandas do paciente nas intervenções terapêuticas.
A Teoria de Aprendizagem Social de Bandura (1977) defende que o comportamento humano é inicialmente aprendido através da observação e imitação de comportamentos de outros indivíduos. Por esse motivo a video modelagem é uma das técnicas essenciais em terapias cognitivas.
Além disso, a vídeo modelagem possibilita a aprendizagem de comportamentos socialmente esperados sem colocar o indivíduo sob o estresse da socialização (Corbett, B. A., & Abdullah, M. 2005).
Com as diversas possibilidades que a sala oferece, o profissional responsável pelo acompanhamento da técnica de vídeo modelagem pode também controlar outros estímulos enquanto o paciente assiste ao vídeo, aumentando assim os recursos do uso da técnica de acordo com a evolução da criança.
A etapa de reprodução (repetição) é o ponto essencial para o aprendizado de fato do comportamento. Nesse momento Bandura chama atenção para o reforço comportamental, que vai aumentar quantitativamente as chances de comportamento ser repetido pela criança no dia a dia.
O Parque Multidisciplinar IUP6 contém vários tipos de interação sensorial que podem ser usados como forma de reforço, e serem programados de acordo com a sensibilidade e necessidades de cada paciente. Luzes, sons, aromas, bolhas de sabão entre muitos outros elementos foram um ambiente de estimulação intrínseca que atrai a atenção dos indivíduos em terapia.
Juntamente com o iUP6D, a Neurobrinq fornece um software com alta tecnologia que engloba toda a técnica de desenvolvimento de vídeo modelagem, onde os próprios terapeutas e profissionais podem criar conteúdos e vídeos para seus pacientes de forma rápida, simples e personalizada, levando-se em consideração as demandas, estímulos e necessidades de cada paciente e ou grupos de terapia que participarão das intervenções na sala multidisciplinar.
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REFERÊNCIAS
Bandura, A. (1977). Social learning theory. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall. [10-21]
Corbett, B. A., & Abdullah, M. (2005). Video modeling: Why does it work for children with autism? Journal of Early and Intensive Behavior Intervention, 2(1), 2-8. http://dx.doi.org/10.1037/h0100294
