A seletividade é comum entre crianças, principalmente após os dois anos de idade, quando começam as escolhas e preferências por aromas, sabores e texturas.
Quando a criança se torna seletiva na alimentação começa aparecer uma importante diminuição da variedade e quantidade dos alimentos aceitos por ela.
Pesquisas mostram que entre crianças típicas, 30% delas se enquadram em casos de seletividade alimentar, porém entre crianças com neuropatias, o autismo entra nesta categoria, esse número pode aumentar muito e chega até 80% dos casos.
Nesses casos, quando alguém lhe oferece um alimento, a criança recusa, vira a cabeça, deixa tudo no prato, apresentando até mesmo reações e
comportamentos mais difíceis de serem controlados como pânico, crises e estranhamentos.
Crianças que possuem dificuldade no processamento sensorial geralmente selecionam alimentos que sentem mais conforto e dificilmente aceitam mudanças, comem geralmente alimentos mais crocantes ou de fácil mastigação. Eles sentem maior sensibiliade e repusa na presença de purês, alimentos mais molhados e texturas diferentes.
A disfunção sensorial e comportamental é muito comum nas crianças com TEA e descartadas todas as possibilidades de causas orgânicas até 90% dos casos de crianças com este diagnóstico apresentam seletividade extrema.
Revista IstoÉ Dinheiro – Sexta feira, 19 de abril de 2024
Por Priscila Aro (TV Notícias) Quando se trata de intervenção precoce no desenvolvimento infantil, poucos nomes são tão sinônimos de inovação quanto Gregston Marques Pereira