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Seletividade alimentar

  A seletividade é comum entre crianças, principalmente após os dois anos de idade, quando começam as escolhas e preferências por aromas, sabores e texturas. Quando a criança se torna seletiva na alimentação começa aparecer uma importante diminuição da variedade e quantidade dos alimentos aceitos por ela. Pesquisas mostram que entre crianças típicas, 30% delas se enquadram em casos de seletividade alimentar, porém entre crianças com neuropatias, o autismo entra nesta categoria, esse número pode aumentar muito e chega até  80% dos casos. Nesses casos, quando alguém lhe oferece um alimento, a criança recusa, vira a cabeça, deixa tudo no prato, apresentando até mesmo reações e comportamentos mais difíceis de serem controlados como pânico, crises e estranhamentos. Crianças que possuem dificuldade no processamento sensorial geralmente selecionam alimentos que sentem mais conforto e dificilmente aceitam mudanças, comem geralmente alimentos mais crocantes ou de fácil mastigação. Eles sentem maior sensibiliade e repusa na presença de purês, alimentos mais molhados e texturas diferentes. A disfunção sensorial e comportamental é muito comum nas crianças com TEA e descartadas todas as possibilidades de causas orgânicas até 90% dos casos de crianças com este diagnóstico apresentam seletividade extrema.

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